quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Pagodão faz um som escrachado

Criada há pouco mais de um ano, a banda Pagodão se propõe a ser algo totalmente novo. De tão ousado, o objetivo chega a ser radical. É que, segundo a empresária Carol Abdala, eles não se inspiraram em nenhum outro grupo para dar o pontapé inicial. “Fui produtora da Patrulha do Samba, Bom Balanço e Tatau. Meu marido, Apache, é baixista do Guettho é Guettho e também empresaria a Pagodão. No entanto, estamos trabalhando para sermos diferenciados”, diz. Com tanta exigência, não foi nada fácil escolher Gabriel Rios para ser o vocalista do grupo, que conta com 15 integrantes. “Testamos outros cantores, mas não era o que queríamos. Apesar de novinho, Biel é bem maduro. Não se sente intimidado. Ele abraçou o projeto. A gente quer rodar o Brasil, chegar ao topo, trabalhando músicas de duplo sentido. Escrachado, mas sem esculhambar a mulher, até porque tem uma mulher à frente da banda”, explica a orgulhosa empresária. Gabriel, por sua vez, é tímido, mas não se faz de rogado para contar quem o influenciou: “Sou fã de Igor Kannário, Edcity e Chiclete Ferreira. Mas o que eu mais gosto é Robyssão, porque tem presença de palco e carisma”, revela. Anote na agenda! Se você ficou curioso para ouvir as músicas “Cabú”, “A Meia” e “Vapt-Vupt”, se ligue. Estão confirmados shows no próximo dia 24, véspera de Natal, nas cidades de Cachoeira e Amélia Rodrigues. Já no dia 25, o Pagodão anima o Coiote Fest, em Mata de São João. Mais informações podem ser obtidas pelos telefones 9175-2331 e 8736-6809, no site bandapagodao.com.br ou pelo Facebook do grupo, que tem mais de 22 mil assinaturas. Em Salvador, os ensaios saíram do Alto do Andu. Estão proibidas atrações de pagode na casa por conta dos fuás que ocorreram lá.

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